“A palavra integral significa abrangente, inclusivo, não-marginalizante, abarcante. As abordagens integrais, em qualquer campo, buscam exatamente isso: incluir, dentro de uma visão coerente do tópico, o maior número possível de estilos, metodologias e perspectivas. De certa forma, as abordagens integrais são “metaparadigmas”, maneiras de unir os diversos paradigmas isolados já existentes em uma rede inter-relacional de abordagens mutuamente enriquecedoras.” (Ken Wilber)
Os conceitos fundamentais da Teoria Integral são também referidos como AQAL (que significa todos os quadrantes, todos os níveis ou estágios, todas as linhas, todos os estados, todos os tipos) e é uma cartografia da consciência e do desenvolvimento humano, em cada nível e em cada dimensão que se apresenta.
Desse modo, os quadrantes deste modelo conferem uma ótica para tudo sob quatro perspectivas: o interior e o exterior, nas dimensões do individual e do coletivo. Os quadrantes do lado direito podem ser visualizados, enquanto os do lado esquerdo devem ser interpretados.
O quadrante SUPERIOR ESQUERDO: aspectos interiores-individuais da
consciência humana, como estudado pela psicologia do desenvolvimento, tanto na sua forma convencional quanto contemplativa.
O quadrante SUPERIOR DIREITO: aspectos exteriores-individuais da consciência humana, como estudado pela neurologia e ciência cognitiva.
O quadrante INFERIOR ESQUERDO: aspectos interiores-coletivos da consciência humana, como estudado pelas ciências da cultura: psicologia cultural e antropologia.
O quadrante INFERIOR DIREITO: aspectos exteriores-coletivos da consciência humana, como estudado pela sociologia.
Todos os quadrantes interagem mutuamente um com o outro. Um estágio específico do desenvolvimento individual (p. ex. mente abstrata) se reflete em um estágio de desenvolvimento neurológico (p. ex. o neocórtex), um estágio de desenvolvimento cultural (p. ex. racionalização) e um estágio de desenvolvimento da sociedade (p. ex.
industrialização).